Vinhos
A elegância de sempre: Casa Valduga Gran Leopoldina Chardonnay DO 2011
Desde 2008 esse Chardonnay da Casa Valduga faz sucesso em casa. Um vinho sempre elegante e complexo, variando de acordo com a safra algumas de suas características, como a intensidade da fruta, a acidez e a interferência da madeira. Mas sempre figura entre os melhores vinhos brancos brasileiros, tendo sido (até onde eu saiba) o primeiro vinho nacional a passar por barricas romenas, fato que em 2008 me causou uma ótima impressão, conferindo ao vinho uma sensação amanteigada que eu até então desconhecia em vinhos por aqui feitos.
Esse 2011 já faz parte da linha Leopoldina, que é uma das três que a Valduga criou recentemente para seus vinhos tranquilos, respeitando o terroir que melhor resposta dá para cada variedade testada. Foram anos de estudos que determinaram que no Vale dos Vinhedos serão produzidos apenas os vinhos com Chardonnay e Merlot, nas linhas Premivm e Gran Reserva, além do ícone Storia.
Quem conhece a região sabe que a via onde está sediada a vinícola é chamada Leopoldina, batizada assim em homenagem à Princesa, filha do Imperador Dom Pedro II. Esse nome está muito ligado à história dos Valduga, que em 1972 batizaram de Leopoldina seu primeiro vinho, uma alusão também à bravura dos primeiros imigrantes italianos que ali chegaram em 1875.
Mas, vamos ao vinho.
Elaborado com 100% de uvas Chardonnay do Vale dos Vinhedos, enquadra-se nas normas exigidas para levar em seu rótulo o selo da recém criada Denominação de Origem, a primeira do Brasil. Tem passagem de 6 meses por barricas de carvalho fracês e romeno e teor alcoólico de 14%. As garrafas são numeradas e abrimos a de nº 996.
Na taça a coloração é amarelo palha e reflexos dourados. Os aromas são intensos e elegantes, mesclando frutos tropicais como abacaxi, banana e pêssego, com presença equilibrada dos aromas conferidos pela madeira, como chocolate branco. Na boca tem corpo médio e grande elegância, com acidez mediana e repetição da fruta e das notas amadeiradas.
O final é de boa persistência, com o retro-olfato marcado por um tostado intenso e elegante, dando ao vinho grande complexidade. Apesar da presença marcante da madeira, não é um vinho pesado e chato, mas com bom frescor (acidez) e vocação gastronômica.
Avaliação VPT = 88 pontos.
Obs.: garrafa enviada pela assessoria de imprensa da vinícola para avaliação.
Saúde a todos!
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