Nossa visita começou na manhã do dia 13 de janeiro, depois do tour frustrante às vinícolas do Vale de San Antônio/Leyda (relembre). Chegando a Casablanca nos informamos com um taxista e ele facilmente nos apontou o caminho. Paramos num armazém local para comprar água e vimos o famoso vinho Gato Negro vendido em embalagens tetra-pak, parecidas com as de leite longa vida. Mesmo naquele modesto lugar havia ótimos vinhos a preços baixos em relação ao Brasil. Pena que na volta estava fechado para o habitual cochilo da tarde.
Chegando à vinícola ficamos impressionados com a beleza do lugar e como são bem cuidados todos os ambientes. O dia estava ensolarado (pra variar), mas com um vento fresco que deu até pra esticar um pouco nas confortáveis poltronas no jardim em frente à construção principal da vinícola.
Tínhamos reservado um tour + degustação, mas preferimos trocar por uma degustação apenas e almoçar no restaurante deles. Foi uma boa troca, porque a visita às instalações não muda muito de uma vinícola para outra.
Fomos muito bem atendidos pelo Demy Olmos Soto, que também é enólogo e se preocupou em perguntar sobre expressões em português para atender melhor os turistas brasileiros, que são a maioria. A degustação foi realizada numa bela sala, que tinha várias taças sobre a mesa com frutos, flores e outros vegetais para o turista sentir os aromas típicos dos vinhos servidos na degustação.
O guia nos contou que no último grande terremoto tudo naquele espaço veio abaixo, mas a construção resistiu por ter sido construída para suportar os tremores. Porém, as prateleiras de vidro, taças, garrafas, adegas, barricas, tudo foi destruído, mas reconstruído rapidamente para que as visitas não fossem interrompidas.
Degustamos ótimos vinhos do Vale de Casablanca:
- Reserva Sauvignon Blanc
- Reserva Chardonnay
- Gran Reserva Pinot Noir
- Gran Reserva Syrah
- Gran Estate Selection Reserva Privada - corte de Syrah (61%), Merlot (26%) e Pinot Noir (13%), em produção limitada a 4.500 garrafas.
- Gran Bosque Reserva Privada - um 100% Cabernet Sauvignon, mas do
Vale do Rapel.
O almoço foi uma ótima experiência. Optamos pelo menu degustação, em que foram servidos 4 vinhos em didática harmonização com todos os pratos. O único senão ficou por conta do café ao final. Na próxima vez pediremos chá. Mas também não fomos ali para beber café!
Enfim, a vinícola é linda. Em seus vinhedos há 23 grandes 'ventiladores', torres com imensas hélices que no inverno são acionadas para circular as várias camadas de ar e evitar o congelamento das folhas e grãos. As hélices girando trazem o ar mais quente de até 90 metros de altura e fazem com que o ar gelado mais próximo ao solo seja aquecido. O guia nos disse, em tom de certa reclamação: "imagine às 5:30 da manhã, em pleno inverno, ser acordado por 23 helicópteros"!
Valeu Cristiano, grande dica!
Veja todas fotos em: www.facebook.com/vinhoparatodos
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