Vinhos
Gosto de vinhos tintos que são feitos para acompanharem comida. Não que os vinhos “para se beber despreocupadamente” sejam ruins, mas o cuidado do produtor certamente não é o mesmo, pois são destinados ao consumo mais rápido, atendendo a paladares menos exigentes.
Este vinho é produzido pela vinícola Michele Carraro, fundada em 1987, com uvas de vinhedos próprios (11,9 hectares), localizados no Vale dos Vinhedos. Quando bebido antes da refeição, recebeu a seguinte anotação em minha caderneta: “agradável, mas sem empolgar”. Quando passou a acompanhar o jantar, tornou-se outro vinho, com personalidade e força, encantando a todos.
Na taça, coloração púrpura, tendendo ao granada. Muitas lágrimas, uniformes e lentas. Aromas iniciais lembrando poeira, com frutos vermelhos bem maduros ao fundo. Abriu-se com o tempo, melhorando o frutado e revelando ervas e especiarias. Apareceu aroma muito semelhante a azeitona preta (?).
Corpo mediano, com taninos firmes e baixa acidez. Álcool aparecendo um pouco (13,6%). Final médio, marcado pelos taninos, deixando a boca seca e um leve amargor no palato, mas sem incomodar.
Como disse, melhorou muito com comida, ficando macio e redondo, embora um pouco “quente”. Boa relação qualidade x preço (me custou R$ 29). Depois do jantar, voltamos a beber o vinho, mas ele voltou a ser um vinho pouco interessante. Não me lembro de ter comentado um vinho que tenha se comportado de maneira tão diferente com a refeição e sem ela.
- Quinta Dos Aciprestes Douro Doc Tinto 2005
Este vinho é produzido pela tradicional Real Companhia Velha, na região do Douro, onde a vinícola mantém a "Quinta dos Aciprestes" desde 1997, com 90 hectares de vinhedos. O vinho estagia de 6 a 8 meses em barrica de carvalho. O vinho é produzido...
- Santa Ema Barrel Select Syrah 2005
Este foi o terceiro vinho da degustação promovida pelo D'Ville no dia 2/8. Será vendido na casa dos R$65. É produzido pela Viña Santa Ema, com uvas provenientes do Vale do Cachapoal e passou oito meses em barricas de carvalho e mais quatro meses...
- Latitud 34º Malbec 2007
Um malbec argentino a menos de R$20 pode ser uma boa compra para o dia-a-dia ou uma bomba. Este, produzido pela Bodega Carelli, fundada em 1943, não chegou a ser uma bomba, mas passou perto. Comprado a R$17,90 no Bretas, não empolgou. Pertence a uma...
- Panilonco Reserve Carmenère 2006
Se você gosta de vinhos do "novo mundo", com madeira mais aparente, jovem, fácil de beber e não necessariamente para acompanhar comida, este vinho é ideal. Se tem curiosidade ou predileção pela uva carmenère, melhor ainda. Não é um vinho excepcional,...
- Arte - Casa Valduga - Brasil
Vale dos Vinhedos, 2005. Tinto, Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Coloração vermelho terra. Aroma vínico, um pouco amadeirado, com um leve frescor que não chega a aparentar vegetal ou herbáceo. Na boca é equilibrado, um pouco tânico,...
Vinhos
Michele Carraro Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2004
Gosto de vinhos tintos que são feitos para acompanharem comida. Não que os vinhos “para se beber despreocupadamente” sejam ruins, mas o cuidado do produtor certamente não é o mesmo, pois são destinados ao consumo mais rápido, atendendo a paladares menos exigentes.Este vinho é produzido pela vinícola Michele Carraro, fundada em 1987, com uvas de vinhedos próprios (11,9 hectares), localizados no Vale dos Vinhedos. Quando bebido antes da refeição, recebeu a seguinte anotação em minha caderneta: “agradável, mas sem empolgar”. Quando passou a acompanhar o jantar, tornou-se outro vinho, com personalidade e força, encantando a todos.
Na taça, coloração púrpura, tendendo ao granada. Muitas lágrimas, uniformes e lentas. Aromas iniciais lembrando poeira, com frutos vermelhos bem maduros ao fundo. Abriu-se com o tempo, melhorando o frutado e revelando ervas e especiarias. Apareceu aroma muito semelhante a azeitona preta (?).
Corpo mediano, com taninos firmes e baixa acidez. Álcool aparecendo um pouco (13,6%). Final médio, marcado pelos taninos, deixando a boca seca e um leve amargor no palato, mas sem incomodar.
Como disse, melhorou muito com comida, ficando macio e redondo, embora um pouco “quente”. Boa relação qualidade x preço (me custou R$ 29). Depois do jantar, voltamos a beber o vinho, mas ele voltou a ser um vinho pouco interessante. Não me lembro de ter comentado um vinho que tenha se comportado de maneira tão diferente com a refeição e sem ela.
Vinho pronto para consumo, mas acredito que ainda esteja em forma daqui 2 anos.
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- Quinta Dos Aciprestes Douro Doc Tinto 2005
Este vinho é produzido pela tradicional Real Companhia Velha, na região do Douro, onde a vinícola mantém a "Quinta dos Aciprestes" desde 1997, com 90 hectares de vinhedos. O vinho estagia de 6 a 8 meses em barrica de carvalho. O vinho é produzido...
- Santa Ema Barrel Select Syrah 2005
Este foi o terceiro vinho da degustação promovida pelo D'Ville no dia 2/8. Será vendido na casa dos R$65. É produzido pela Viña Santa Ema, com uvas provenientes do Vale do Cachapoal e passou oito meses em barricas de carvalho e mais quatro meses...
- Latitud 34º Malbec 2007
Um malbec argentino a menos de R$20 pode ser uma boa compra para o dia-a-dia ou uma bomba. Este, produzido pela Bodega Carelli, fundada em 1943, não chegou a ser uma bomba, mas passou perto. Comprado a R$17,90 no Bretas, não empolgou. Pertence a uma...
- Panilonco Reserve Carmenère 2006
Se você gosta de vinhos do "novo mundo", com madeira mais aparente, jovem, fácil de beber e não necessariamente para acompanhar comida, este vinho é ideal. Se tem curiosidade ou predileção pela uva carmenère, melhor ainda. Não é um vinho excepcional,...
- Arte - Casa Valduga - Brasil
Vale dos Vinhedos, 2005. Tinto, Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Coloração vermelho terra. Aroma vínico, um pouco amadeirado, com um leve frescor que não chega a aparentar vegetal ou herbáceo. Na boca é equilibrado, um pouco tânico,...