Vinhos
O Ministro Guido Mantega, da Fazenda, anunciou que será adotado no Brasil o Selo Fiscal para o vinho. O selo será produzido pela Casa da Moeda e ficará pronto em 60 dias, e começará a ser utilizado ainda este ano.
Os grandes produtores comemoraram o anúncio, já os produtores artesanais temem que a medida desestimule os pequenos produtores e leve a uma concentração de mercado. O Selo Fiscal servirá para inibir a sonegação e garantir a procedência, mas acarretará um pequeno custo para sua adoção e utilização.
Para os grandes este custo é mínimo e a burocracia, que já faz parte da vida das grandes empresas, será facilmente absorvida no cotidiano. Já para os micro produtores e produtores artesanais o selo complicará um pouco a vida deles, pois podem não conseguir atingir os critérios necessários para a utilização do selo.
Os consumidores ganham e perdem com o selo. Ganham confiabilidade na origem do vinho industrializado, e perdem na arte e na variedade dos artesanais.
Costumamos preferir a arte dos pequenos produtores aos milhares de litros padronizados (e frutados: argh) dos grandes produtores. Agora é esperar para ver o resultado.
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Vinhos
Selo Fiscal: Mantega confirma adoção
O Ministro Guido Mantega, da Fazenda, anunciou que será adotado no Brasil o Selo Fiscal para o vinho. O selo será produzido pela Casa da Moeda e ficará pronto em 60 dias, e começará a ser utilizado ainda este ano.
Os grandes produtores comemoraram o anúncio, já os produtores artesanais temem que a medida desestimule os pequenos produtores e leve a uma concentração de mercado. O Selo Fiscal servirá para inibir a sonegação e garantir a procedência, mas acarretará um pequeno custo para sua adoção e utilização.
Para os grandes este custo é mínimo e a burocracia, que já faz parte da vida das grandes empresas, será facilmente absorvida no cotidiano. Já para os micro produtores e produtores artesanais o selo complicará um pouco a vida deles, pois podem não conseguir atingir os critérios necessários para a utilização do selo.
Os consumidores ganham e perdem com o selo. Ganham confiabilidade na origem do vinho industrializado, e perdem na arte e na variedade dos artesanais.
Costumamos preferir a arte dos pequenos produtores aos milhares de litros padronizados (e frutados: argh) dos grandes produtores. Agora é esperar para ver o resultado.
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