Todos sabemos o que é um DJ, aqueles senhores e senhoras que nos dão música que nós gostamos de ouvir e fazem grandes misturas de temas bem famosos, levando à pura loucura grandes multidões de pessoas.
Neste caso em concreto, também a Revista dos Vinhos, tem esse papel de nos dar música no bom sentido da palavra, agradando mais a uns do que a outros.
O que eu aqui venho falar, é mais uma vez da dita mistura que se consegue fazer numa prova cega. Em causa a nova prova cega dos vinhos estrangeiros por Portugal.
Se sempre me disseram que, os vinhos brancos são completamente diferentes dos tintos, e que um vinho com madeira é diferente de um vinho em inox, mais uma vez dita Revista, consegue misturar tudo numa prova cega, Brancos com Rosés e Tintos, ali tudo juntinho ao lado uns dos outros, sendo o produto final digno de uma das melhores misturas de um DJ VIBE ou Fat Boy Slim.
O que eu não imagino será uma prova cega, em que se provam os tintos misturados com os brancos e no meio um rosé... muito bem colocado, em destaque.
Será que é correcto, ou se deve e pode comparar um Touriga Nacional Rosé com um Touriga Nacional com estágio em madeira ? ou mesmo um Viognier com um Baga ? ou mesmo um Sauterne com um Rosé.
Como Apreciador de vinho eu não vejo que as coisas sejam muito correctas, pelo menos no meu ponto de vista, penso que tem um pouco de scratch a mais mas pronto, no mundo da música alternativa os DJ´s são livres de fazer as misturas ao seu gosto.
Mesmo que a dita prova tenha sido feita em 3 dias, com os ditos vinhos a serem provados em separado, depois é colocado tudo no mesmo conjunto. Aí é que eu não concordo, pois acho que os tipos de vinho tal como as notas são diferentes para brancos, tintos e rosés. Ao colocar tudo junto, surge alguma confusão, enfim é a minha maneira de pensar, mesmo que muita gente não goste.