Baltasar Gracian Tempranillo Viñas Viejas 2003
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Baltasar Gracian Tempranillo Viñas Viejas 2003


Do produtor BODEGAS SAN ALEJANDRO (D.O. Calatayud) , uma cooperativa fundada em 1962, composta actualmente por 350 sócios e 1100 ha (variando entre os 750 e 900 metros de altitude, onde castas como Garnacha, Tempranillo, Macabeo, Merlot, Syrah e Cabernet marcam presença) com uma produção total média de 4.600.000 Kg, situada em Miedes, na província de Zaragoza, no vale de Perejiles, a 758 m. de altitude.
O nome da Cooperativa vem do nome de San Alejandro, cujos restos mortais se encontram depositados no Convento das Reverendas Concepcionistas Franciscanas, e cujo rótulo se inspira no relicário venerado pela confraria mais antiga da terra, situado na Igreja de San Blas.

O resultado são vinhos apetecíveis e bem feitos, onde se alia um toque de modernidade com algo do passado e onde se joga com preços e imagem sempre atraentes. Recordo que o vinho em prova não passou dos 7€.
São vinhos que sempre encontrei prontos a consumir após saírem para o mercado, mas que costumam melhorar nos primeiros 2 anos de guarda, apesar do exemplar em prova já ter passado o tempo recomendado como de consumo óptimo (seria neste caso 2007)... ou seja, o vinho entrou na fase descendente e convém aproveitar enquanto é tempo. Foi o que fiz...

Baltasar Gracian Tempranillo Viñas Viejas 2003
Castas: 100% Tempranillo - Estágio: 10 meses em barrica - 14,5% Vol

Tonalidade granada escuro de concentração média/baixa com ligeiro toque atijolado no rebordo.

Nariz a mostrar aquilo que já se esperava, um vinho onde os aromas tocam quase sempre nos planos secundário e terciário. A fruta vermelha algo espaçada, mistura-se com compotas, toque de baunilha com queima da tosta, algum envernizado. Sente-se no seu todo um conjunto que a nível da expressividade mostra já algum desgaste.

Boca melhor que a prova de nariz, o vinho mostra ainda alguma vivacidade, com toques de fruta e compota da mesma. Acidez ainda que curta percorre o vinho por completo, balanceando com a tosta e algum caramelo que se faz notar no fundo. Pouco mais tem que dizer, a espacialidade é mediana e o final de boca médio/baixo.

Claramente na fase descendente da sua vida, já esteve muito melhor, mas obviamente não é vinho de grandes guardas. Fico aliviado por não ter mais nenhum exemplar destes em agonia na minha garrafeira.
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