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VALLE PRADINHOS: novidades para 2007
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Foi pena (para mim, só para mim...) que o João Paulo Martins se tenha adiantado e proposto em debut (penso eu) o Valle Pradinhos (T) 2004 no "Fugas" (Público) do passado Sábado. É que a coisa interessante dos blogs, entre outras eventualmente, é a rápida divulgação da prova de novidades. Como pouco posso acrescentar ao conhecido jornalista – para além de se tratarem de 25 mil botelhas de um tinto com 14,5% vl. e 2,0 g/l de açucares redutores – resta-me aconselhar também o Valle Pradinhos (B) 2005 e o Valle Pradinhos (R) 2006 (creio que o JPM desta não se lembrou...).

Valle Pradinhos (T) 2004: No tinto "a coisa pia" de forma muito afinada. Percebe-se que o estilo do vinho está definido e estabilizado com (a passagem d') o tempo e mestria; que qualquer alteração na "fórmula" resulta da procura por maior consistência em cada colheita. Jovem, intenso, com espessura, nariz com frutos vermelhos mas também curiosas notas a fruto tropical. Final fino e longo, é um tinto a meio caminho entre a guarda e o deleite de o beber já (neste caso para quem gosta de tintos a sério). Um produto que (me) agrada muito por (me) agradar sempre. 17

Valle Pradinhos (B) 2006: "Parece que não", mas este branco também já leva alguma tradição... nem que seja pela insistência na singular combinação entre riesling, gewürztraminer e a transmontana malvasia fina. Se a cor é citrina clarinha, e o nariz dominado por líchias e rosas (mas ainda referências a cera, avelãs, noz moscada, bem como a manga madura), também a prova de boca tem valor, e muito! Se bebido fresco, acompanhará muito bem pratos simples como saladas e peixe grelhado. A 14º, pensamos que ainda se aguenta bem para outras andanças (carnes brancas, eventualmente), mas a tal temperatura, e com os seus elevados 14% vol., as sensações e referências adocicadas a pêra em calda e a alperce exigirão atino na combinação gastronómica. 16

Valle Pradinhos (R) 2006: Depois de tudo isto, para mim... este é o ano dos rosés do Douro (é já o terceiro que me enche as medidas, depois do "Apegadas" e do "Quinta da Sequeira"). Quero dizer, este é o ano - 2007 -, e esta é a colheita - 2006 -, sendo certo que nos rosés a estória da colheita não influencia significativamente o resultado final. Clarete no copo, solta um morango silvestre e uma cereja preta deliciosos. Seco, pouco doce, manifesta uma fantástica harmonia na boca. Cheio (sim... cheio!), mantém-se fresco, é um rosé diríamos que inteligente. Explico (na medida do possível): os açúcares não procuram cansar o consumidor mas antes equilibrar a fruta da tinta roriz e as flores da touriga nacional. Corram a comprá-lo: nem que seja por serem apenas 2600 garrafas. 16



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