A quinta, com um total de 100 hectares, situa-se num local de difícil acesso, mas, apesar da estrada ser complicada de se percorrer (entre alguns penhascos até), é impossível a viagem correr mal pois o pior cenário é perdermo-nos e correr o risco de ir ao encontro das duas quintas mais próximas, nada menos que a Quinta de Roriz ou a Quinta da Tecedeira… nada mau, portanto.
Após uma breve explicação da história da firma Churchill's (by the way, "Churchill" é o apelido da mulher de John), e de um dedo de conversa com Maria Emília Campos (desde o primeiro momento junto da empresa e actual representante de vinhos estrangeiros), foi tempo de prova e almoço mesmo junto aos antigos lagares da quinta.
Logo depois de um Porto branco, foi tempo de começar por provar um Gricha (T) 2002, vinho produzido a partir de vinha misturada com cerca de 20 anos e touriga nacional. Está pois um vinho interessante, com boa evolução e alguma elegância (pelo menos merece uma nota 16). Depois, foi a vez de um Gricha (T) 2005, preto na cor, com um belo nariz, corpo empactante e muito grastronómico. Esta foi, aliás, uma das melhores surpresas do dia (para este belo Gricha uns belos 17 valores) pelo que importa não esquecer este tinto. Houve tempo (e barriga) para um Churchill’s Estates (T) 2005, mais fresco, complexo e equilibrado que o famigerado (mas muito popular) Churchill’s Estates (T) 2004 (e por isso fica com uns 16).
Finalmente os Portos: um Quinta da Gricha Vintage (P) 1999, um belo single quinta mas absolutamente fechado, e a merecer bom descanço (e por isso não leva nota); e um óptimo Churchill’s Vintage (P) 1997, com um perfil quente, de um ano clássico (e também ele quente), com vários anos pela frente mas já preparado para o consumo, com muitas notas doces a lembrar uva passa e um excelente final (17,5).
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Foi assim…