Vinhos a R$14,95: provamos a linha Virtus, da Vinícola Basso
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Vinhos a R$14,95: provamos a linha Virtus, da Vinícola Basso



Seguindo uma tendência do mercado brasileiro a Vinícola Basso, de Farroupilha, lançou recentemente a linha Monte Paschoal Virtus, composta por vinhos jovens, fáceis de beber, sem passagem por madeira e mais importante: baratos. São vendidos no site da vinícola a R$14,95.
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Reunimos alguns amigos para provar seis dos sete varietais lançados. O único não provado foi o Cabernet Sauvignon Suave. A seguir nossas impressões, na ordem em que os vinhos foram degustados: 
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Virtus Moscato 2012 – apesar de elaborado com essa uva muito utilizada para espumantes, é um vinho seco. Amarelo palha. Aromas muito intensos, típicos da variedade. Na boca é leve, com notas adocicadas bem discretas. Acidez marcante, deixando o vinho bem refrescante e informal. Floral é repetido de forma intensa em boca. Final ligeiro, com destaque floral. Tem 12% de álcool. 
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Virtus Chardonnay 2012 – amarelo palha. Aromas típicos de frutos brancos, lembrando pêssego. Na boca é leve, com boa acidez e lembrança clara de flores e frutos. Final de média persistência. Ideal para funcionar como aperitivo. Tem 12,5% de álcool.
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Virtus Rosé Merlot 2012 – o melhor em minha opinião entre os três primeiros degustados. Aromas em boa intensidade, lembrança de morangos e cerejas. Na boca tem mais corpo que os brancos. Acidez marcante e notas adocicadas que deixam o vinho muito agradável. Retrolfato frutado, de média persistência. Tem 12,5% de álcool.
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Virtus Merlot 2011 – coloração púrpura. Aromas a frutos vermelhos, fundo vegetal discreto. Na boca tem pouco corpo. É seco, com frutado presente, mas discreto. Taninos vivos. Boa acidez. Final ligeiro, seco, com notas de chocolate aparecendo, discreto mineral, frutado, com amargor discretíssimo. Tem 12,5% de teor alcoólico.
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Virtus Cabernet Sauvignon 2011 – púrpura na taça, mais denso que o Merlot. Frutos vermelhos nos aromas. Na boca é leve, com frutado bem presente. Taninos finos, acidez marcante. Melhor conjunto dentre os tintos em minha opinião. Final ligeiro, deixando boca seca, sem amargor. 12,5% de álcool.
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Virtus Tannat 2011 – vinho de cor púrpura. Aromas de frutos vermelhos e negros, ameixa, algo floral também. Na boca tem pouco corpo, com taninos finos e boa acidez. Boa fruta. Final ligeiro, sem amargores. Dentre os tintos ficou em segundo lugar. Nos aromas tem intensidade semelhante à do Merlot, mas em boca está mais próximo do CS. Também tem 12,5% de álcool.
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A linha entrega exatamente o que promete pelo preço. Os vinhos são corretos e podem servir de “porta de entrada” aos que estão saindo dos vinhos de mesa (elaborados com uvas americanas) para os vinhos finos (feitos com uvas viníferas).
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Ao serem degustados juntos, como fizemos, podem demonstrar ao consumidor as características e diferenças de cada variedade, especialmente porque não passam por madeira e isso deixa os vinhos mais francos, sem máscaras. Os brancos e o rosé são muito indicados para os dias quentes, para serem bebidos sem compromisso, à beira da piscina ou na praia.
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Embora haja uma tendência do consumidor iniciante a preferir vinhos mais amadeirados, é preciso destacar que vinhos nessa faixa de preços não passam por barricas de carvalho de qualidade, porque isso elevaria o valor final ao consumidor. Vinhos tão baratos assim recebem chips (lascas) de madeira que apenas dão a sensação amadeirada, sem que qualquer qualidade seja agregada ao líquido. Não é o caso da linha Virtus, felizmente.
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Obs.: os vinhos foram enviados para prova pela vinícola. 
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Saúde a todos!




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