O Problema dos "Sensitivos"
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O Problema dos "Sensitivos"


Fontes fiáveis de discernimento no diagnóstico de um determinado caso são uma grande ajuda para o exorcista, uma vez que lhe reduzem a dependência do seu próprio juízo. No entanto, qualquer imprudência cometida pelo exorcista será utilizada por Satanás contra ele ou contra o possuído. Alguns afirmam que são capazes de entender com bastante certeza o carácter de uma pessoa ou a história de um determinado lugar, da mesma maneira como olham para um ecrã de televisão. Outros afirmam a mesma certeza de diagnóstico com base na faculdade, que dizem ter, de interpretar os movimentos do pêndulo, a disposição do óleo despejado na água, etc. Está muito difundida a opinião segundo a qual o valor destes supostos dons deve ser considerado da mesma forma que os critérios recomendados pelo Ritual de 1614. Mas como é que se pode ter a certeza que esses dons provêm de Deus, ou da nossa natureza humana, ou dos anjos, ou dos demónios?

Casos análogos referentes aos videntes e às aparições podem ajudar-nos a discernir se tais dons provêm de Deus. No discernimento das "aparições" pode ajudar perguntar ao vidente de que modo ele estabelece uma relação com Jesus, ou com Nossa Senhora, antes, durante e depois da aparição; isto com o objectivo de verificar se o "vidente" se torna mais consciente da necessidade de adorar ainda mais Jesus. A veneração é a humildade na acção, é qualquer coisa que não pode vir nem de Satanás nem de nós mesmos. Mas também se não se crescer na veneração por Jesus, isto não quer dizer que as aparições ou os dons provenham necessariamente de Satanás, uma vez que podem provir dos anjos ou da nossa natureza humana.

É certo que os anjos podem ajudar-nos a verificar a presença do Demónio de muitas maneiras. Mas não creio que os anjos usassem métodos que os demónios pudessem facilmente imitar para nosso dano. Isto significa que estes dons (pêndulo, óleo...) provêm ou dos demónios ou da natureza humana. A nossa natureza humana apresenta uma grande riqueza interior, que é inexplicável. Por exemplo, é comum os gémeos saberem onde se encontra o outro, em que é que está a pensar, etc. Muitas vezes as mães intuem o que está a acontecer aos filhos, sobretudo se lhes acontece alguma coisa de preocupante. Tais capacidades podem ser naturais; mas depois do pecado original, os homens são mais facilmente tocados por aquilo que é material do que por aquilo que é espiritual na nossa natureza; são por isso menos propensos a desenvolver as suas capacidades nesta direcção. Mas vejamos, por exemplo, como o Cura d’Ars era competente no plano espiritual. É claro que nem todos se podem atribuir a mesma santidade. Mas o uso destas capacidades é de evitar, pelo menos no diagnóstico de indivíduos possessos.

Se um exorcista se torna imprudente, provavelmente não se limitará a utilizar estes fenómenos extraordinários. Poderá também atribuir uma excessiva importância aos seus próprios poderes de investigação. Por exemplo, o Maligno gostaria muito que um exorcista atribuísse determinadas acções a determinados demónios, para que o exorcista ficasse a saber os nomes dos diabos com base nas acções reconhecidas em cada caso específico. Depois, se o exorcista tenta expulsar o Diabo enganando-se no nome, o que fará o Diabo senão permanecer, fingindo ter saído? É importante notar que, entre os anjos rebeldes, não há democracia, mas uma hierarquia rígida. Eles agem e falam segundo a vontade do seu chefe; este é o motivo pelo qual muitos diabos simples dizem o seu nome. De outra forma agiriam e falariam em função das circunstâncias e das exigências, quer da própria pessoa que atormentam, quer do próprio exorcista.

Pe. Gabriele Amorth & Marco Tosatti — Memórias de um Exorcista; Ed. Asa, 2011.



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