Aqui ficam alguns acessórios, uns mais necessários que outros...
Para começar faz falta um bom saca-rolhas, os melhores são mesmo os de espiral redonda e com teflon (espiral negra), que permite um perfurar da rolha mais eficaz e sem a destruir. De destacar ainda os saca-rolhas de lâminas que servem para quando as rolhas já estão bastante degradadas e não convém deixar cair a rolha para dentro do vinho. Aqui fica um modelo bastante fácil de usar:
Já temos o saca-rolhas, agora podemos encontrar um pequeno acessório, bastante útil para retirar as cápsulas das garrafas sem que seja preciso andar de faca ou canivete de roda da garrafa.
E pronto já temos a nossa garrafa aberta... Neste momento podemos servir o vinho, mas para que depois de servir, não fiquem aquelas malditas gotas correndo garrafa abaixo, e que vão sujar a toalha, temos o chamado Drop e Stop, que também evita os guardanapos enrolados no pescoço da garrafa. Fica aqui um exemplo...
Neste momento falta falar do mais importante, os copos pois claro. Nesta parte muito se pode falar, pois temos copos de várias marcas, com destino para os mais variados tipos de vinho, desde vinhos da Itália, até mesmo copos destinados a castas, como a Syrah. A Atlantis tem um conjunto de copos destinados às nossas Regiões.
Tudo isto é muito bonito de se falar, mas quando temos muitos copos e todos diferentes o abrir uma garrafa, e saber escolher o copo, pode ser uma grande dor de cabeça e ficamos a pensar... será que com o outro copo o vinho seria diferente???
Para evitar tal confusão, e como se costuma aconselhar, o melhor é mesmo 3 conjuntos de copos. Um tipo túlipa fechada Bordéus A que concentra mais os aromas, um tipo túlipa aberta Borgonha B que permite o vinho abrir muito mais, e um copo para vinho branco C com boca estreita para melhor apreciar os aromas do vinho.
Com estes copos podemos apreciar um vinho em todo o seu esplendor, mas temos outros tipos de copos especialmente desenvolvidos para a prova mais técnica.
A temperatura deve ser vista antes de servir, de modo a evitar que o vinho seja servido a uma temperatura incorrecta.
E pronto, o vinho já está servido. É altura de verificar de novo a temperatura do dito, pois cada tipo de vinho tem uma temperatura ideal de serviço. O mais recomendável é servir sempre o vinho um pouco abaixo da recomendada, para melhor acompanhar a sua evolução no copo.
Para fazer com que um vinho desenvolva mais rapidamente todos os seus aromas, costuma-se Decantar o vinho, vertendo o dito para um Decanter (ver foto abaixo) que podem ter muitas outras formas mas a intenção não deixa de ser a mesma, fazer o vinho respirar e retirar o depósito.
Mas que vinhos posso eu decantar, pois isso é sempre um problema, mas um vinho jovem pode ajudar a abrir os aromas, enquanto que um vinho velho e delicado pode morrer literalmente no decanter. É sempre uma escolha de quem serve um vinho, correndo sempre algum risco nos vinhos muito velhos.
Por exemplo, um vinho com 4 anos convém decantar, vinhos muito fechados de aromas, ou vinhos com muito depósito.
Quando um vinho é muito fechado (tem poucas notas aromáticas presentes) ou então tem notas de aromas como mofo, cartão, sulfuroso, pode ser do tempo em garrafa, convém sempre ir acompanhando a evolução no decanter, e quando reparar que os aromas estão a surgir (esta é a magia do vinho) então é de começar a servir. Note-se que o tempo pode variar de vinho para vinho.
E com um decanter na mesa o vinho até parece que sabe melhor.
Resta desejar uma boa prova...
Tabela de temperaturas de serviço já disponível.