Vinhos
PSI 2010
Um vinho criado por um "tubarão" da enologia do país vizinho, o nome Pingus não deixará ninguém indiferente tal como o nome do seu criador
Peter Sissek. Pois não faz muito tempo (colheitas) que decidiu lançar um novo projecto para a rua, o nome é PSI, vem das letras do nome do criador (
P)eter (
SI)ssek, a vontade de lançar um vinho mais terra a terra, a fugir às concentrações dos seus primos, mais frescura, mais fruta, com parcelas escolhidas aqui e ali dos associados a este projecto. Se poderia ou não ser mais barato a coisa deixa de interessar quando o factor dos cerca de
30€ que pedem por ele não se reflectir minimamente no que nos cai no copo. Na realidade o vinho fica muito aquém para quem o compra, dá vontade de praguejar, roça mesmo a sensação de se ter enfiado um grande barrete e na prova que deu num recente almoço deu motivos para não apetecer voltar a ele.
Toda a prova que dá centra-se na fruta, vermelha, com muito morango, framboesa, cereja e companhia limitada, muita fruta madura mas pouco definida e amontoada num todo onde a madeira pouco se faz notar, o problema a meu ver é que toda esta simplicidade em forma de harmonia e frescura fica-se por aqui... falta nervo, carácter, nesta altura passam-me pela memória inúmeros vinhos feitos nos mais variados pontos de Portugal que por muito menos €€€ nos dão muito mais prazer. Culmina com uma prova de boca que apesar da presença sumarenta e opulenta da fruta banhada por uma boa acidez com que dá entrada, a madeira mostra-se aqui ligeiramente mas acompanhada de especiarias, depois começa a estreitar-se num final que termina espaçado e algo frouxo que quase que nos deixa apeados. No final é vinho que não nos trás nada de novo, não consegue transmitir sequer uma pitada de emoção ao provador... a não ser lamentar os quase 30€ que pagou.
89 pts
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