PROVA Quinta do Alqueve Tintos
Vinhos

PROVA Quinta do Alqueve Tintos


Directamente do Ribatejo mais propriamente da Sociedade Agrícola Pinhal da Torre saem os próximos vinhos provados no Copo de 3, já tinha aqui provado os brancos deste produtor Ribatejano de referência onde sobressai o nome Quinta do Alqueve como marca mais destacada quer pelos varietais e bi-varietais, quer pelos seus vinhos de lote.
Em prova temos 3 vinhos deste produtor, o primeiro Quinta do Alqueve da colheita 2001, o vinho de entrada de gama nos Quinta do Alqueve com a designação Tradicional e um vinho destinado à exportação com o nome de 2 Worlds.

Quinta do Alqueve 2001
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Trincadeira e Cabernet Sauvignon - Estágio: 10 meses carvalho - 13% Vol.

Tonalidade granada escuro de concentração média/alta.
Nariz inicialmente fechado, com aroma a levar para o alcatrão mas não tão forte como no anterior, sujeito a decantação foi vinho que se revelou passado algum tempo, revelando um aroma de boa intensidade com fruta bem madura com alguma compota e geleia de frutos do bosque, suaves especiarias (pimenta, noz moscada) e ervas do monte marcam a sua presença dando lugar a notas do estágio em madeira com torrados mais acentuados que a baunilha, caju torrado, café, charuto tudo muito bem integrado, em 2º plano um toque vegetal surge de braço dado com balsâmico de fundo, tudo a formar um belo bouquet.
Boca bem estruturada de corpo médio, a frescura acompanha durante toda a passagem de boca, fruta, torrado, da macieza inicial que apresente passa para uma ligeira secura e balsâmico no final de persistência média.

Este talvez seja o vinho que mais surpresa deu, ora de 2001 com uma tonalidade ainda a dar sinais de pouca ou nenhuma passagem do tempo, é vinho que a mostrar pela frescura e vivacidade ainda pode ser guardado durante mais tempo sem grandes problemas, apesar de estar um pouco mais verde na prova de boca. Um Ribatejano com raça e alma da terra que o viu nascer.
16

Quinta do Alqueve Tradicional 2003
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Trincadeira e Castelão - Estágio: 12 meses carvalho - 12,5% Vol.

Tonalidade ruby de mediana concentração.
Nariz com aroma inicial a denotar claramente aromas que nos transportam para alcatrão e pneu queimado, após o merecido tempo o vinho parece outro, digamos de cara lavada nem parece o mesmo, fruta bem madura mas ligeira a fazer conjunto com notas derivadas do estágio em madeira suaves e sem arrebatar o aroma, torrados, baunilha suave, rebuçado de café, a juntar ao conjunto uma pendente vegetal presente mas que se encontra bem integrada, em fundo toque fumado aliado a ligeira frescura, os aromas de derrapagem forçada não fazem mais companhia pelo que o vinho ganha claramente com algum tempo de decantação.
Boca a dar inicialmente uma prova que revela um ligeiro pico, talvez da travagem alguma gravilha nos tenha chegado à boca, algo que passa com o tempo felizmente, o corpo apesar de não muito complexo mostra-se bem desenhado, proporciona passagem de boca agradável, suave, macio e bem redondo, frescura presente com algum café, fruta madura, ligeiro balsâmico entre vegetal e fumo, final de boca médio/baixo em conjunto que sem primar pela complexidade se mostra capaz de agradar.

Claramente melhor na boca que no nariz, a mostrar que com 12,5% Vol. se conseguem fazer vinhos apelativos, bem desenhados e de bom nível.
15

Quinta do Alqueve 2 Worlds Reserva 2003
Castas: Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional - Estágio: 16 meses em barricas de carvalho francês (90%) e americano (10%) - 13% Vol.

Tonalidade ruby escuro de mediana concentração.
Nariz de boa nível, bom casamento entre suaves notas de fruta com algumas notas de vegetal (ligeiro pimento) com uma boa envolvência de notas florais em fundo que se diluem nas notas derivadas do estágio em madeira, algo que esta casa faz muito demonstrado pelos vinhos provados, que vêm aconchegar todo este conjunto com suaves torrados, baunilha, chocolate preto e toque fumado, o final é de cariz balsâmico.
Boca mediana a nível de corpo, fruta a dar indícios de presença seguida de leve sensação de mineral, frescura de bom tom acompanhando todo o conjunto, final com ligeiríssima secura vegetal que não chega a perturbar a prova, boa passagem de boca com boa afinação de componentes, certinho, macio e um pouco delgado na boca acabando em final balsâmico suave de boa persistência.

Um vinho bem acima do anterior, com mais corpo e mais alguma complexidade que o remete para outro nível, sem dúvida que os dois irmão Paulo e Francisco estão de parabéns por esta ligação de 2 castas, 2 mundos.
16



loading...

- Adega Coop Borba Syrah
Numa pequena limpeza de garrafeira, escolhi dois syrah da Adega Cooperativa de Borba, das colheitas 2003 e 2004. Ambos os vinhos já aqui foram provados, se é verdade que estes vinhos quando lançados para o mercado dão uma bela prova, como será que...

- Prova Herdade Dos Lagos
Vamos de visita até ao Baixo Alentejo, distrito de Beja, onde de uma importante vila com nome que já vem de longe, os romanos chamavam-lhe Myrtilis Iulia e os muçulmanos de Mārtulah, hoje é conhecida por vila de Mértola, saem os vinhos aqui provados....

- Prova Muxagat Vinhos...
No concelho de Vila Nova de Foz Côa situa-se a vila de Muxagata, nome este que resulta da junção dos elementos do brasão da mesma, (O Mocho e a Gata), nome que evoluiu para Muxagata. Foi este o local escolhido por Mateus Nicolau de Almeida para fazer...

- Prova Quinta Do Alqueve - Brancos
É uma das casas de referência no que toca a vinhos do Ribatejo, a Quinta do Alqueve conta com uma completa gama de vinhos dos quais se destacam os dois varietais brancos aqui provados:Quinta do Alqueve Fernão Pires 2005 Casta: Fernão Pires - Estágio:...

- Prova Quinta De Alcube - Varietais
A Quinta de Alcube está situada em Azeitão, em pleno Parque Natural da Arrábida, entre as Serras de São Francisco e São Luís e estende-se por 200 hectares de espaço rural preservado. No rótulo podemos ver a Capela do Alto das Necessidades, no...



Vinhos








.