Marca com mais de 150 anos, produzido na Cova de Periquita (que já não existe), que na altura quando lançado seria o melhor da região, motivo pelo qual vários produtores pediram essa casta para plantarem nos seus terrenos, e fosse também motivo pelo qual este vinho seria conhecido, o vinho da Periquita, o que levou José Maria da Fonseca a engarrafar por volta de 1850 com o nome de Periquita. No início o mesmo vinho era alvo de uma atenção muito especial, sendo que os rótulos eram impressos em Paris e as garrafas produzidas em Inglaterra e França, sendo na altura contratado um técnico Catalão para escolher as melhores rolhas.Em 1880 a produção rondava as 50 mil garrafas coisa pouca comparando com os 4 milhões e meio actuais. Foi também o nome do vinho que colocou o nome alternativo à casta Castelão, também chamada de Periquita, devido ao nome do vinho.
Apresenta-se de tonalidade Ruby escuro, e com 12,5%. Elaborado com Castelão em maior parte e Trincadeira e Aragonêz, e tem um estágio de 5 meses em madeira nova e usada. No vinho já se nota alguma evolução, com a prova de nariz a ter uma entrada leve, a fruta vermelha em compota, algumas leves sensações de chocolate, fumo, tudo muito arrumadinho e sem grandes problemas, simples muito simples e também muito leve. Na boca é fraco de corpo, sem grandes atributos para mostrar, alguma fruta, acidez fraca, tudo muito simples e sem grandes graças. Final de boca fraco, que vai embora sem dizer nada. É um vinho que se bebe sem deixar memória, simples demais para a história que tem... 13