Garnacha de vinhas jovens, extraído e maduro, é um vinho possante: tem 15% de álcool e fruta suficiente para o envolver em frescura. Esta, bem mais escura que no vinho da bruxa, mantém, no entanto, todas as marcas características da casta
— não importa quanta madurez, os tons sugeridos aproximam-se sempre do vermelho, e quando não do vermelho, do azul. A compor, um muito discreto fundo de barrica. Tem muitos taninos e é longo e profundo, mais que objectivamente complexo. Mas a dada altura, fez lembrar líchias.
Comprei-o por impulso, mas com as minhas reservas. De facto, e isto é estúpido, quase quis não gostar dele. Afinal, trata-se de uma pura e simples bomba de fruta, bem ao gosto da Wine Advocate
— 93+ pts por Luis Gutiérrez em Fev/15
— é fixe não gostar de coisas dessas. Mas tive de me render, que está uma delícia e promete ainda mais para daqui a um ano ou dois. Giro e interessante, apenas lhe falta aquela distinção, aquele
wow factor que separa os mesmo muito bons dos excepcionais.
O produtor é dos mais proeminentes de Jumilla, denominação de origem do sul de Espanha, que abrange aproximadamente 40000ha de vinhedos, repartidos entre as províncias de Múrcia e Albacete, e que tem sede na cidade que lhe dá o nome, e de onde este vinho vem. Para terminar, a nota de que as uvas que lhe deram origem vieram de cepas com apenas cinco anos de idade. É inevitável a expectativa sobre o que poderão proporcionar quando já estiverem mais estabelecidas.
13€
18
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Nem sempre foi assim, mas agora acredito que quanto mais específica a nota de prova, menos útil. Por honesta que seja a intenção, a volatilidade da experiência sensorial e a barreira da linguagem não perdoam. Tanto o vinho como quem o bebe mudam...