Quinta do Vallado
É certo: a seguir à mítica Noval era difícil retomar o passeio e pensar que qualquer outra quinta podia se igualar. Mas eis que, mal chegados ao Vallado, a simpatia do Francisco Ferreira fez-nos recuperar a fé que, afinal, muita coisa boa estava para vir…
E assim foi! Na sequência de uma visita à unidade de turismo da quinta (muito bonita por sinal), à adega e ao armazém, foi vez das provas. E que provas! Iniciou-se com alguns brancos simpáticos (para mais, a tarde estava quente) dos quais surpreendeu um Vallado Reserva (B) 2007. A seguir, "contentámo-nos" com uma vertical de Quinta do Vallado Reserva, desde 1999 até 2005. De todos os vinhos provados, foram as colheitas de 2003 (este a um grande nível) e a de 2005 as que mais brilharam pela forte presença aromática e boca potente, apesar da elegância de 2000 e, sobretudo, de 2004 merecem justo destaque. Enfim, foi a prova (provada…) que o terroir da Quinta do Vallado – na fronteira entre Baixo e Cima-corgo – dá-se muito bem com anos quentes e secos.
Depois, veio o privilégio de provar o Quinta do Vallado Adelaide (T) 2005, um super topo-de-gama feito a partir das vinhas mais velhas da quinta, e com uma apresentação muito cuidada que foge ao laranja típico da marca e opta pelo azul. Em breves palavras, o melhor vinho do Vallado que provámos até hoje, mas cuidado com preço (upa upa)!
Tempo houve ainda para provar várias experiências da vindima de 2007, vinhos de vinhas específicas e/ou castas pouco conhecidas ou que raramente se misturam. No fim, um lanche ajantarado como não há memória, e sempre a simpatia do Francisco Ferreira, a quem muito se agradece, a contagiar todos os presentes.
Nas fotos, em baixo, alguns dos vinhos da vertical realizada e a imponente garrafa do Quinta do Vallado Adelaide (T) 2005. Em cima, foto do bonito edifício da quinta destinado ao turismo.
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